Povos indígenas e conflitos socioambientais: os impactos das grandes obras em Pernambuco

Autores

  • Caroline Farias Leal Mendonça Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, Brasil
  • Heloisa Eneida Cavalcante Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, Brasil
  • Lara Erendira Almeida de Andrade Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, Brasil
  • Manuela Schillac Universidade dos Estudos de Trieste, Itália

Palavras-chave:

grandes obras, conflitos socioambientais, povos indígenas em Pernambuco, conflitos sócio-ambientais

Resumo

Desde o primeiro Governo Lula temos assistido no Brasil à afirmação de um modelo de desenvolvimento marcado pela construção de grandes obras, exemplo das barragens, hidrelétricas ou a transposição de rios. A construção destas obras é marcada pela sistemática violação dos direitos coletivos das comunidades tradicionais impactadas, bem como pelo desrespeito à legislação nacional e convenções internacionais. Neste processo, o movimento indígena tem se colocado como um dos principais contestadores deste modelo de desenvolvimento, e vem denunciando à sociedade nacional e internacional o cenário de violação dos direitos constituídos e de graves conflitos sócio-ambientais originados. Este artigo é resultado de um projeto de pesquisa e formação desenvolvido com as mulheres indígenas em Pernambuco, entre 2011 e 2012, sendo esta uma sistematização dos resultados da pesquisa sobre os impactos das grandes obras, principalmente da transposição do rio São Francisco e obras anexas. Lançamos olhar tanto para a violação dos direitos indígena dos povos em Pernambuco, como para os direitos humanos das mulheres que pertencem a estes povos.

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Biografia do Autor

Caroline Farias Leal Mendonça, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, Brasil

Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPE.

Heloisa Eneida Cavalcante, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, Brasil

Mestre em Sociologia pelo Programa de Pós-Graduação da UFPE.

Lara Erendira Almeida de Andrade, Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, Brasil

Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPB.

Manuela Schillac, Universidade dos Estudos de Trieste, Itália

Formada em Ciências e Técnicas da Interculturalidade pela Faculdade de Letras e Filosofia, Universidade dos Estudos de Trieste, Itália (nivel ISCED 5A).

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Publicado

08-03-2015

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