Sustentabilidade para que(m)?

Discussões em torno dos conflitos do projeto de instalação de Parques Eólicos na Lagoa dos Patos/RS na perspectiva da pesca artesanal

Autores

Palavras-chave:

conflitos territoriais, desenvolvimento sustentável, projetos de desenvolvimento, Povos e comunidades tradicionais, megaempreendimentos, energia eólica

Resumo

A Lagoa dos Patos é uma das maiores lagoas costeiras mundiais, possuindo relevância socioambiental e socioeconômica para o Rio Grande do Sul. O território é ocupado, historicamente, por comunidades tradicionais de pesca artesanal que (re)produzem seus modos de vida social, material e simbolicamente. Em dezembro de 2021, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura publicou o projeto de concessão de uso de bem público para instalação de parques eólicos na Lagoa. Este artigo busca debater esse Projeto, ampliando o diálogo sobre sua sustentabilidade e investigando os impactos na pesca artesanal. Como metodologia, utilizamos a Análise de Discurso, por meio da Audiência Pública, fóruns e outras reuniões com agentes concernentes à pesca artesanal no estado. Percebemos a ausência de consulta e a instrumentalização das questões ambientais para legitimar o processo perante a sociedade civil, vulnerabilizando e excluindo as comunidades envolvidas, além de impactar áreas de proteção ambiental adjacentes.

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Biografia do Autor

Ana Carolina de Andrade Evangelista, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mestranda em Desenvolvimento Rural (UFRGS/atual) e Especialista em Avaliação de Impactos Ambientais e Recuperação de Áreas Degradadas (Unibh/2018) e Bacharela em Ciências Biológicas com formação complementar em Terra, Ambiente e Sociedade (UFMG/2016). Integra o grupo de pesquisa Tecnologia, Meio Ambiente e Sociedade - TEMAS (www.ufrgs.br/temas). Atua com temáticas socioambientais, acumulando experiência em estudos e projetos com comunidades (rurais), conflitos socioambientais, engajamento e mobilização social e pesquisas/diagnósticos socioeconômicos. Possui interesse principalmente nos seguintes temas: projetos de "desenvolvimento" (rural), sociologia ambiental, dinâmicas das relações sociedade-natureza em contextos sociais e etnoconhecimento.

Eduarda Garcia Ferreira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Bacharela em Gestão Ambiental pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS). Especialista em Desenvolvimento Territorial e Agroecologia pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS). Mestranda em Desenvolvimento Rural no Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Rural (PGDR/UFRGS). 

Rafael Ferrari da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atuou no Ministério Público Federal, fornecendo subsídios técnicos para a operação da defesa de direitos coletivos difusos de Comunidades Tradicionais por parte de Procurador da República. Mestrando em Desenvolvimento Rural no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural (PGDR/UFRGS)

Júlia Gomes Ilha, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural (PPGDR-UFRGS). Formada em Ciências Biológicas - Licenciatura pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É integrante do Núcleo de Estudos Geografia e Ambiente (NEGA/UFRGS). Possui experiência de pesquisa e extensão em temas como conservação, socioambientalismo, territorialidades, biodiversidade, agroecologia e ecologia de mamíferos.

Mariana Mühlenberg Soares, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Bacharela em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Pelotas. Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural (PGDR-UFRGS). 

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Publicado

12-12-2022

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