Redefining the rurality and the peasant cultures in globalization process
Keywords:
Concepts of indigenization of capitalism, Moral economy and peasantry‘s resistance, Stigma and shame, Global–local in the definition of ruralityAbstract
The concepts of indigenization of capitalism, resistance and peasantry moral economy are discussed in this article in the broader context of approaches to the redefinitions of rurality and rural in face of globalization process that impacts on rural societies and in traditional cultures. The globalization process that characterizes the current dynamics of transformation of spatiality and rural temporality and hence the human groups that have traditionally lived off the land and then find themselves inserted in the global power game–local of international capital expansion cycles. In this sense, we try to discuss how rural populations, or the peasantry, deal with their position seen as economically, politically and socially vulnerable to global forces, at the perspective of their local culture, in which they reinvent themselves and their traditions.
Downloads
References
BARBOSA, Raoni Borges. Por que as pessoas trocam bens, estabelecendo laços de reciprocidade, expectativas, exigências morais e afetivas? Uma leitura do consumo através da Antropologia das Emoções. RBSE – Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, v. 15, n. 43, p. 77-94, abril de 2016. Disponível em: <http://www.cchla.ufpb.br/rbse/BarbosaArt.pdf>. Acesso em 28 jun. 2016.
CÂNDIDO, Antônio. Os parceiros do Rio Bonito. São Paulo: Duas Cidades, 1977. 336 p.
CAVALCANTI, Josefa Salete Barbosa. Globalização e Ruralidade. In: Maria de Nazareth Baudel Wanderley (Org.). Globalização e desenvolvimento sustentável: dinâmicas sociais rurais no Nordeste brasileiro. São Paulo: Polis, p. 17-32, 2004.
ELIAS, Norbert. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994. 204 p.
ELIAS, Norbert. Os alemães: a luta pelo poder e a evolução do habitus nos séculos XIX e XX. Rio de Janeiro: Zahar, 1996. 432 p.
GOFFMAN, Erving. Estigma: Notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988. 158 p.
GOFFMAN, Erving. Ritual de interação: ensaios sobre o comportamento face a face. Petrópolis: Vozes, 2012. 255 p.
HANNERZ, Ulf. Os limites de nosso autorretrato: antropologia urbana e globalização (entrevista). Mana, v. 5, n. 1, p. 149-55, abr. 1999. ISSN 0104-9313.
HANNERZ, Ulf. Fluxos, fronteiras, híbridos: palavras-chave da antropologia transacional. Mana, v. 30, n. 1, p. 7-39, abr. 1997. ISSN 0104-9313.
HEREDIA, Beatriz Maria. A morada da vida. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. 127 p.
CHAYANOV, A. V. The Theory of Peasant Economy. Homewood, Irwin, Illinois: American Economic Association, 1966. 416 p.
KOURY, Mauro Guilherme Pinheiro. Práticas instituintes e experiências autoritárias: o sindicalismo rural na Zona da Mata de Pernambuco, 1950-1970. Rio de Janeiro: Garamond, 2012. 418 p.
LANNA, Marcus P. D. A dívida divina: troca e patronagem no Nordeste brasileiro. Campinas/São Paulo: Editora da Unicamp, 1995. 393 p.
LEITÃO, Luiz Ricardo. Lima Barreto: o rebelde imprescindível. São Paulo: Expressão Popular, 2014. 63 p.
LONG, Norman. Globalization and localization: new challenges for rural research. In: Henrietta Moore (Org.). The future of anthropological knowledge: the uses of knowledge. (ASA Decennial Conference Series). London: Routledge, p. 1-15, 1996.
MENEZES, Maria Aparecida. O cotidiano camponês e sua importância enquanto resistência à dominação: a contribuição de James C. Scott. Raízes, n. 21, jan. 2002, p. 32-44. ISSN: 0102-552X.
MONSMA, Karl. James C. Scott e a resistência cotidiana no campo: uma avaliação crítica. BIB – Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, n. 49, p. 95-121, jan. 2000. ISSN: 1516-8085.
NASCIMENTO, Celso Gestermeier do. Trajetórias de um conceito: a economia moral dos pobres. Raízes, v. 33, n. 2, p. 10-28, jun. 2013. ISSN: 0102-552X.
SAHLINS, Marshall. O “pessimismo sentimental” e a experiência etnográfica: por que a cultura não é um objeto em via de extinção (parte I). Mana, v. 3, n. 1, p. 41-73, abr. 1997. ISSN: 0104-9313.
SAHLINS, Marshall. O “pessimismo sentimental” e a experiência etnográfica: por que a cultura não é um objeto em via de extinção (parte II). Mana, v. 3, n. 2, p. 103-50, ago. 1997a. ISSN: 0104-9313.
SCHEFF, Thomas J. Microsociology: discurse, emotion and social structure. Chicago: University of Chicago Press, 1990.
SCOTT, James C. The Moral Economy of the Peasant: rebellion and subsistence in southeast Asia. New Haven and London: Yale University Press, 1975.
SCOTT, James C. Weapons of the Weak: everyday forms of peasant resistance. New Haven: Yale University Press, 1985.
SCOTT, James C. Dominations and the Art of Resistance: Hidden Transcriptions. New Haven: Yale University Press, 1990.
SCOTT, James C. Formas cotidianas da resistência camponesa. Raízes, v. 21, n. 1, p. 10-21, jan. 2002. ISSN: 0102-552X.
SHANIN, Teodor. A definição de camponês: conceituações e desconceituações – o velho e o novo em uma discussão marxista. Revista Nera, v. 8, n. 7, p. 1-21, jan. 2005. ISSN: 1806-6755.
SIGAUD, Lygia. Armadilhas da honra e do perdão: usos sociais do direito na mata pernambucana. Mana. Rio de Janeiro, v. 10, n. 1, p. 131-63, abr. 2004. ISSN: 0104-9313.
SILVA, Maria Aparecida de Moraes. Expropriación de la tierra, violência y migración: campesinos del nordeste de Brasil em los cañavelares de São Paulo. In: Sara María Lara Flores (Org.). Migraciones de trabajo y movilidad territorial. México: Miguel Ángel Porrua, p. 307-32, 2010.
SIMMEL, Georg. O indivíduo e a díade. In: Fernando Henrique Cardoso; Octávio Ianni (Orgs). Homem e sociedade. 5a edição, São Paulo: Editora Nacional, p. 128-35, 1970.
SIMMEL, Georg. As grandes cidades e a vida do espírito. Mana, v. 11, n. 2, p. 577-91, ago. 2005. ISSN: 0104-9313.
SIMMEL, Georg. A tríade. In: Maria Claudio Coelho (Org. e tradução). Estudos sobre interação: textos escolhidos. Rio de Janeiro: EdUERJ, p. 45-74, 2013.
STOCKING Jr. George W. Franz Boas and the Culture Concept in Historical Perspective. American Anthropologist, v. 68, n. 4, p. 867-82, ago. 1966. ISSN: 1548-1433.
THOMPSON, Edward P. A formação da classe operária inglesa. V.1. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. 204 p.
VINCENT, Joan. A sociedade agrária como fluxo organizado: processos de desenvolvimento passados e presentes. In: Bela Feldman-Bianco (Org.). Antropologia das sociedades contemporâneas: métodos. São Paulo: Editora Unesp, p. 469-497, 2010.
WOLF, Eric. Sociedades camponesas. Rio de Janeiro: Zahar Editores: 1976. 150 p.
WOORTMANN, Klaus. Com parente não se neguceia: o campesinato como ordem moral. Brasília, UnB, 1990 (Anuário Antropológico, 87).
Downloads
Published
Issue
Section
License
- Authors retain the copyright and grant the journal the right to first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons License (CC BY 4.0) which allows the sharing of the work with recognition of authorship and initial publication in this journal.
- Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their work online (eg in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase impact and citation of the published work.
- Authors can make independent and additional contractual agreements for the non-exclusive distribution of the version of the article published in this journal (for example, include it in an institutional repository or publish it in a book) always showing that the work was published first in Revista IDeAS.