Entrevista com Alexandre Anderson - “Hoje a baía de Guanabara vive um apartheid. Somos criminalizados, nos tiram o direito de ir e vir”
Palabras clave:
conflitos, desenvolvimento, Rio de Janeiro, pesca artesanal, PAC, COMPERJResumen
Os conflitos entre grandes empreendimentos e populações locais e tradicionais deflagrados pela apropriação de territórios e recursos naturais de bem comum pelo grande capital estão na ordem do dia e compõem, com posição de centralidade, o quadro atual das discussões travadas na academia e nos movimentos sociais sobre os impactos e conseqüências da política de desenvolvimento hegemônica em curso no Brasil. A presente entrevista foi realizada com Alexandre Anderson de Souza, que é pescador artesanal profissional, fundador e diretor da AHOMAR, presidente do Sindicato dos Pescadores Profissionais e Pescadores Artesanais do Estado do Rio de Janeiro (Sindpesca/RJ), membro da Executiva Estadual do Movimento Nacional dos Pescadores e Pescadoras (MPP) e articulador da Campanha Nacional pela Regularização do Território das Comunidades Pesqueiras. Alexandre nos fala sobre a militância da AHOMAR em torno das disputas que se estabelecem entre as distintas formas de usos e apropriações do território pesqueiro, seus espaços comunais e seus recursos naturais. Lança luz, assim, sobre uma categoria tradicional historicamente invibilizada que vem sendo sistematicamente expulsa de seus territórios em nome do suposto progresso proporcionado pela expansão das fronteiras do capital.
Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo licenciado simultáneamente bajo la Licencia Creative Commons (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y cita del trabajo publicado.
- Los autores pueden hacer acuerdos contractuales independientes y adicionales para la distribución no exclusiva de la versión del artículo publicado en esta revista (por ejemplo, incluirlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro) siempre mostrando que el trabajo se publicó primero en Revista IDeAS.