Meios de vida e livelihoods: aproximações e diferenças conceituais
Palabras clave:
Meios de Vida, Desenvolvimento rural, Ciências SociaisResumen
Este artigo tem por objetivo, a partir das origens teóricas, a compreensão conceitual do termo “meios de vida” de Antonio Candido, a quê ou quem se refere e qual seu real significado e aplicabilidade nos dias atuais na compreensão dos meios de vida rurais, verificando-se sua correlação com a perspectiva “livelihoods”. Utiliza-se para este fim a versão mais recente de “Os parceiros do Rio Bonito”, buscando-se na perspectiva livelihoods, os parâmetros comparativos para elucidar o pioneirismo dos estudos do cientista social Antonio Candido na compreensão das transformações dos meios de vida rurais na metade do século XX.
Descargas
Referencias
ANTELO, R. Antonio Candido y los estúdios latinoamericanos. Pittsburgh: Instituto Internacional de Literatura Iberoamericana, 2001.
CAMBRIDGE DICTIONARY. Disponível em: http://dictionary.cambridge.org/. Acesso em 03 jul. 2009.
CANDIDO, A. Os parceiros do Rio Bonito: estudo sobre o caipira paulista e as transformações dos seus meios de vida. São Paulo: Duas Cidades; Editora 34, 2003, 10 ed. CHAMBERS, R. Rural development: putting the last first. London: Longman, 1983.
CHAMBERS, R. “Vulnerability, coping and policy”. In: CHAMBERS, R. (Ed.), Vulnerability, Coping and Policy. IDS Bulletin, v. 20, n. 2, p. 1–7. 1989.
CHAMBERS, R. CONWAY, G. Sustainable rural livelihoods: practical concepts for the 21st century. IDS discussion paper, 296. Brighton: IDS, 1992.
ELLIS, F. Rural livelihoods and diversity in developing countries. Oxford: Oxford, 2000.
GIUMBELLI, E. “Para além do trabalho de campo: reflexões supostamente malinowskianas”. In: Revista Brasileira de Ciências Sociais, v.17, n. 48, p. 92–107, fev. 2002.
GOODFELOW, D. M. Principles of economy sociology: the economics of primitive life as illustrated from the Bantu peoples of South and East Africa. Londres: Routledge and Sons, 1939.
HAAN, L. de. Globalization, localization and sustainable livelihood. In: Sociologia ruralis, Oxford (UK), v. 40, n. 3, p. 339-365, july. 2000.
HAAN.; ZOOMERS, A. “Exploring the frontier of livelihoods research.” In: Development and change, Oxford (UK), v. 36, n. 1, p. 27-47, 2005.
HOLANDA, S. B. Caminhos e fronteiras. Rio de Janeiro: José Olympio, 1957.
HOLANDA, S. B. “Índios e mamelucos na expansão paulista”. In: Anais do Museu Paulista, v. 13, p. 176-290, 1949.
HOLANDA, S. B. Monções. Rio de Janeiro: Casa do Estudante do Brasil, 1945.
INSTITUTE OF DEVELOPMENT STUDIES - IDS. Strategy: Knowledge for a better world. Disponível em: www.ids.ac.uk. Acesso em 08 jul. 2009.
LEFEBVRE, H. De lo rural a lo urbano. Barcelona: Ediciones Península, 1971.
LEVI-STRAUSS, C. La vie familiale et des indians nanbikwara. In: Journal de La Societé dês Américanistes, v. 37, p. 1-132, 1948.
LEVI-STRAUSS, C. Les structure ellementaires de la parenté. Paris: Press Univeristaires de France, 1949.
LEVI-STRAUSS, C. Tristes trópicos. São Paulo: Anhambi, 1957.
MALINOWSKI, B. A scientific theory of culture and others assays. Chapel Hill: The University of Carolina Press, 1944.
MARX, K. ENGELS, F. A Ideologia Alemã. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
MARX. K. Idéologie allemande. Ouvres philosophiques, v. VI-IX. Tradução de Molitor. Paris: Alfred Costes Éditeur, 1937-1947.
NIEHOF, A. The significance of diversification for rural livelihood systems. In: Food and Policy, v. 29, p. 321 -338, jul. 2004.
PEIXOTO, F. Lévi-Strauss no Brasil: a formação do etnólogo. In: Mana: Estudos de Antropologia Social, v. 4, n. 1, p. 79-107, 1998.
PERONDI, M. Diversificação dos meios de vida e mercantilização da agricultura familiar. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Rural) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Ciências Econômicas, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural – PGDR. Porto Alegre/RS. 237 f, 2007.
PONTES, H. Entrevista com Antonio Candido. In: Revista Brasileira de Ciências Sociais, v.16, n. 47, p. 5–30, out. 2001.
REDFIELD, R. The folk-culture of Yucatan. Chicago: The University Chicago Press, 1941.
REDFIELD, R. The little community. Chicago: The University Chicago Press, 1956.
REDFIELD, R. The Role of Cities in Economic Development and Cultural Change. Chicago: The University Chicago Press, 1954.
RICHARDS. A. I. Hunger and work in a savage tribe: a functional study of nutrition among the Southern Bantu. Londres: George Routledge and Sons, 1932.
SCHMIDT, A. História e Natureza de Marx. In: COHN. G (Org.). Sociologia: para ler os clássicos. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2005. p. 163-187.
SCOONES, I. WOLMER, W. Livelihoods in crisis? New perspectives on governance and rural development in Southern Africa. IDS Bulletin, v. 34, n. 3. 2003.
SCOONES, I. Livelihoods perspectives and rural development. Journal of Peasant Studies, v. 36, n. 1, Jan. 2009.
SCOONES, I. Sustainable rural livelihoods: a framework for analysis. IDS working paper, Brighton, n. 72., p. 1-22, 1998.
SEN, A. Capacidad y bienestar. In: NUSSBAUM, M. SEN, A. (Org.). La calidad de vida. Ciudad de Mexico: Fondo de Cultura Económica, 1996.
TAMBIAH. S. J. Continuidade, integração e horizontes em expansão. Mana: Estudos de Antropologia Social, v. 3, n. 1, p. 199-219, 1997.
WITTGENSTEIN, L. Observações filosóficas. São Paulo: Loyola, 2005
WCED-WORLD COMISSION ON ENVIRONMENT AND DEVELOPMENT. Our Commom Future. Oxford: Oxford University Press, 1987.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2010 Márcio de Araújo Pereira, Marcelino de Souza, Sérgio Schneider

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo licenciado simultáneamente bajo la Licencia Creative Commons (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y cita del trabajo publicado.
- Los autores pueden hacer acuerdos contractuales independientes y adicionales para la distribución no exclusiva de la versión del artículo publicado en esta revista (por ejemplo, incluirlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro) siempre mostrando que el trabajo se publicó primero en Revista IDeAS.